2.1.08

sem aplausos

hoje aqui sentada em sorrisos bobos, relembro sem pesar o vislumbre de um rosto desconhecido através dos primeiros raios de sol da manhã.
confesso que meus textos estão péssimos, mas é que eu vivo o que eu não escrevo, ponho demais de mim a cada letra.

ainda cheiro a àlcool.
me pergunto como encobrir algo tão bom. Pra quê me calar?
eu gosto mesmo é de gritar, de cuspir as palavras em tua cara, de ver os meus reflexos em você. Dá vontade de rir ao lembrar.

Me censuro toda vez que conheço o gosto da culpa. e da vergonha. Meu rosto queima. Sorrio e esqueço. Mas uma história pra se contar - ou não.

As memórias dançam em mim. lembro-me do descontrole e só. o resto é consequência. Êxtase. Com platéia. Sem aplausos.