20.11.08

back to hell

quero me esconder, não acho aonde.

fiz promessas, não sei cumprir. 
tem gente esperando de mim em todos os âmbitos da minha vida.
não quero nem pensar em atingir a essas expectativas.
agora queria um lugar pra ficar só, eu, meus discos e livros e nada mais, quero me esconder, ninguém pra me ver, ninguém pra comentar, ninguém pra julgar, pra orientar, pra apontar, pra dar conselho. se teu conselho fosse bom, tu vendia.

eu tô exposta que nem ferida aberta, e dói, viu.
está tudo tão plano e claro que eu não encontro uma sombra ou canto para me estabelecer, para estar sozinha, para estar em paz.

16.11.08

o que é bom dura pouco (ou ao menos deveria durar - assim ninguém jamais se entediaria com o que foi feito pra entreter)

a euforia passou, só sobraram uns pedacinhos de lembrança, de nostalgia
e uma vontade ínfima de que se repita tudo, mas como antes, e não como agora, e não nesse clima repetitivo de agora. não que agora não seja bom, mas antes era antes, e tinha o gosto de novidade, tinha o gosto de eu estar saindo do inferno pro que houve de melhor em minha vida. o que há de bom se se prolongar gera comodismo, e eu não quero me acostumar, não existe sentimento que me cause mais asco do que aquele tédiozinho que dá quando você se acostuma com as coisas que antes eram boas.