E o sol passeava entre o sono dela e a euforia dele.
Ela dormia à tarde, se sonhava, não poderia saber.
Mas ele sonhava visivelmente, sonhava com o corpo, ah, se sonhava..
O tempo? O tempo parecia não passar.
E ele rezava. Rezava e agradecia. Agradecia e pedia pra que quando passasse o tempo,
eles não se despedissem só com um beijinho sem gosto e vazio de significado.
Rezava pra que mesmo depois que o costume invadisse suas vidas, ainda houvesse abraços apertados e beijos sinceros.
Na cama, ela sentia o gosto da preguiça. Sentia o cheiro dele no travesseiro e desprendia o maior dos sorrisos.
O fim da história, o sol não me contou. Ele teve que ir embora e dar lugar à mais colorida noite daquele ano.
25.2.08
O sol me contou.
Postado por Manuela às 21:49
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