Eu pertenço às minhas idéias, e não o contrário.
Elas me condenam a uma eterna busca cuja mais-valia irá comigo ao túmulo.
O entusiasmo, o tempo trata de borrar. Chama de imaturidade, me pede pra esquecer.
Por isso escrevo! Pela vil consciência da efemeridade das minhas palavras, das tantas fases da minha vida.
Amanhã crescerei e meus escritos serão outros, com um pouco menos de paixão.
A vida encarrega-se de entediar-me um pouco mais a cada dia.
Escrevo, então, com o propósito de eternizar essa minha eloqüente e desesperada vontade de saber.
19.2.08
Devaneio I
Postado por Manuela às 16:54
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