25.3.08

Rir com gosto

Ora, mas é muito bom mesmo ver que a sabedoria popular tem razão ao dizer que aqui se faz e aqui se paga. Rir da desgraça alheia não é nem nunca foi muito bonito, mas deixando de lado todo e qualquer falso moralismo, digo: Bem feito.

Achar-se superior, desmerecer e humilhar, deixar no chão, desestruturar alguém. Frustrar alguém. Deliberadamente. Agora bem feito, meu bem. O destino fez de você uma mulher pobre, não só no bolso mas no espírito. Uma mulher ignorante, desprovida do saber. Preguiçosa, no pior sentido da palavra, da inércia diante da vida - você NUNCA será nada. E não diga que foi por falta de oportunidade, dê graças à Deus que você me conheceu, que recebeu minha ajuda. Mas jogou a minha ajuda fora, junto com seu futuro, com a sua beleza, você era linda!

Pois que fique aí com sua vidinha medíocre, com sua apatia diante da vida e da morte. Com seu amor de conveniência, com sua aparência nojenta. Você jogou no lixo tudo que havia de bom em você. E eu? Eu rio sim, sem culpa - eu lhe superei, superei os males que você me trouxe. Se você achou que eram permanentes, enganou-se, minha flor, hoje rio e rio com gosto!